este poema foi escrito debaixo do temporal e da humidade que atormentava minha cabeça em abril de 2005. Foi realmente um outono molhado aquele.
as pequenas gotas,
que vazam pelas frestas no inverno,
atravessavam cortando
o espaço entre o teto e o chão,
se dobrando entre as prateleiras,
os livros, e os cabides dependurados.
essas frestas no telhado,
dão ao céu,
são caminhos das nuvens
ao chão agora molhado
pelas gotas que atravessam
esse abismo rasgado no telhado.
3 comentários:
era uma enchurrada aquele outono e assim tb foi a primavera e o verao seguintes
pelo desse ponto de vista aqui ehehe
velhinho..que bonito.. isso de antropólogo meter-se a sentimentalizar palavras... visitare-te sempre.. saudades e beijos da tha..
e ela voltou!
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