segunda-feira, novembro 12, 2007

este poema foi escrito debaixo do temporal e da humidade que atormentava minha cabeça em abril de 2005. Foi realmente um outono molhado aquele.

as pequenas gotas,
que vazam pelas frestas no inverno,
atravessavam cortando
o espaço entre o teto e o chão,
se dobrando entre as prateleiras,
os livros, e os cabides dependurados.

essas frestas no telhado,
dão ao céu,
são caminhos das nuvens
ao chão agora molhado
pelas gotas que atravessam
esse abismo rasgado no telhado.

3 comentários:

Maiza disse...

era uma enchurrada aquele outono e assim tb foi a primavera e o verao seguintes

pelo desse ponto de vista aqui ehehe

thais regina disse...

velhinho..que bonito.. isso de antropólogo meter-se a sentimentalizar palavras... visitare-te sempre.. saudades e beijos da tha..

Vekho disse...

e ela voltou!