sábado, outubro 28, 2006

estou no silêncio,
na parte de sua vida
que você não vê.
estou aqui nestes cantos,
nas frestas em que não alcança.

estou lançado agora,
à distância de nosso frívolo amor.
caí no abísmo
desse pequeno poema,
e todas as palavras
se tornaram fuga.

9 comentários:

Anônimo disse...

- cadê você?
- psiu!

Anônimo disse...

Língua do Pê (Ou - "não te dizer o que penso, já pensar em dizer")

para todos los hermanos
________

"Hei, psiu - Psou Pseu(do)!". sic
Pansica
______

Linda, é pra você viu! Hoje acordei, entre folhas de figueiras, assim, (p)sicomântico (heheeh)!

Vekho disse...

Oi, eu tô aqui, como sempre,
neste espaço,
este entremeio.
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Rafa!!! Grande leitor!!!
Sempre uma honra tua leitura!

Anônimo disse...

que difícil

Anônimo disse...

que difícil

Anônimo disse...

cadê você?
esse silêncio é proximidade que distância?
é o silêncio de chegar próximo, mas se sufocar, de tapar a respiração.
nem sussuros, nem inspidaras.
cadê você, porque se vai herói?

Anônimo disse...

hm. vejo que por aqui, como no bar do elias, anda bem frequentado.
.
salve.salve aos sicomânticos e o bloco dos barbudinhos!

Vinicius disse...

Muito bom o texto. daria uma boa música!
Abraço!

Anônimo disse...

E sabe quem também foi embora? O Gerson! Ele fechou o bar, Vekho. Ele fugiu e nos deixou sem lugar para fugir, sem um refúgio... E agora? Não sei. Por enquanto chorar - aquele bar me era muita coisa: algo em mim também fechou, outra se fugiu...
_________________

Por enquanto: "cadê?"
No em quando: "psiu!"
e a gente se acalma...