domingo, agosto 13, 2006

aprecio ainda a beleza discreta das flores
que enfeitam os jardins das alamedas.
a notória e quase redundante cidade
me faz lembra de ti.
nas pedras aredondadas de suas calçadas,
corações asperos e acinzentados
enterram minha alma.

pegadas e marcas de seus caminhos,
lembranças do amor que se equilibrava
com a melancolia.
essa minha dor é quase uma arquitetura,
uma torre que me afasta do mundo.
ela é parte dessa paisagem,
é um edifício igual a qualquer outro,
e que antes era amor.

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