quarta-feira, maio 03, 2006

(...)

como o iniciante em um novo idioma,
com manobras desajeitadas,
manipulei os verbos sem saber seus tempos.
tentei lhe dizer palavras de consolo,
mas sem saber o tempo de sua dor.

(...)

3 comentários:

Anônimo disse...

poesias de outono.
tantas folhinhas caindo!

Anônimo disse...

Disse tudo, Tiago. É vero: nunca sabemos o tempo, seja dos verbos, seja da dor. No entanto, buscamos um verbo que, esperamos, se ligue à dor.
Dizer tanto em tão pouco: eis a virtude.

Anônimo disse...

esqueci de assina o comentário acima: do seu amigo, Allan.